sábado, 30 de abril de 2016

O Servo

Leitura: Mateus 12:15-21; Isaías 41:9; 42:1-4

Nos últimos 3 minutos os religiosos fariseus decidem matar Jesus. Eles estavam mais preocupados com a obediência às regras de sua religião do que com a salvação das pessoas.

Jesus pede aos que o seguem que não fizessem alarde a respeito dele. Ele não queria ser visto como um líder revolucionário que iria libertá-los do inimigo romano.

Se havia um inimigo aos olhos de Deus, esse inimigo era a própria religião e os líderes religiosos, mais preocupados em conservar seu status do que permitir que as pessoas fossem curadas.

Além disso, Jesus não tinha vindo para derramar sangue romano, mas o seu próprio sangue; não tinha vindo para libertar o povo de um invasor de suas terras, mas de um invasor de seus corpos: o pecado.

Se os judeus tivessem dado atenção à profecia de Isaías teriam visto que o escolhido de Deus viria como um Servo, não como um general. Se tivessem prestado atenção à cena do batismo de Jesus, teriam visto o cumprimento da profecia que dizia que o Espírito de Deus estaria sobre ele.

A última coisa que os orgulhosos judeus queriam ouvir era o que profetizou Isaías, que o Escolhido viria também para os gentios, e isso incluía os romanos, e não apenas para os judeus. Isaías disse ainda que o Messias se comportaria de uma maneira totalmente oposta à dos líderes políticos que ficam gritando pelas ruas e praças.

Ele não seria prepotente, não usaria o seu poder para oprimir ainda mais os que já estavam oprimidos. Nas palavras de Isaías, ele não esmagaria o caniço rachado, como quem pisa aquilo que já está abatido, e nem apagaria a mecha que apenas fumega.

Mesmo que a sua fé seja como um pavio sem fogo algum, Jesus não irá desapontá-lo. O convite daquele que disse "vinde a mim" continua valendo para você. Se você acredita ser incapaz de andar segundo os padrões de Deus, então o convite é para você. Se você se sente como um caniço rachado, é para pessoas assim que Jesus veio. Você precisa de Jesus e do seu amor.

Mas se você for religioso como os fariseus, provavelmente continuará confiando em sua religião, em sua obediência, em suas boas obras, sem perceber que assim está desprezando o Salvador e tentando salvar-se por sua própria conduta.

Lembre-se: você pode desprezar o favor de Deus por ser mau, mas também pode fazer a mesma coisa por ser religioso. Como os fariseus dos próximos 3 minutos.

Fonte: texto de Mario Persona | http://www.3minutos.net/2008/09/41-o-servo.html

sexta-feira, 29 de abril de 2016

A mão atrofiada

Leitura: Mateus 12:9-14; Marcos 3:1-6; Lucas 6:6-10

Nos últimos 3 minutos os fariseus criticaram Jesus por seus discípulos terem colhido um punhado de grãos no sábado. Agora ele entra na sinagoga, o local onde os judeus se reuniam para estudar a Palavra de Deus, e encontra ali um homem com uma mão atrofiada.

No evangelho de Lucas diz que os fariseus estavam ali para descobrir alguma falta em Jesus. "É lícito curar no sábado?", perguntam a Jesus.

A resposta vem na forma de outra pergunta: "Se a única ovelha de alguém caísse num buraco no sábado, acaso ele não a tiraria de lá? Ora, um ser humano vale mais que uma ovelha! Portanto é lícito fazer o bem no sábado." Em seguida Jesus diz ao homem que estenda sua mão atrofiada e ela é curada.

Os religiosos fariseus, obviamente, continuaram com suas mãos atrofiadas, incapazes de eliminar a miséria humana. Os líderes religiosos não podiam e não queriam por um fim à miséria, ao sofrimento e à incerteza porque viviam disso.

O que a religião do homem diz? Faça isso e aquilo e você será uma pessoa melhor e aí, talvez, sua bondade supere sua maldade na balança de Deus e você possa ser salvo. É preciso ser muito ingênuo para achar que a coisa funciona assim. Por melhor que você seja jamais atingirá o padrão de Deus que é perfeito. Adão e Eva foram expulsos do paraíso por causa de apenas um pecado. Com quantos pecados você acha que pode entrar na presença de Deus? Zero!

Já que religião nenhuma pode lhe conceder o status de zero pecados, os líderes religiosos continuarão impondo uma série de tarefas para você tentar cumprir, sem nunca lhe darem a certeza de ter chegado lá. E nem querem que chegue, porque temem que você abandone a congregação deles caso tenha essa certeza. A nenhum fariseu interessa que as pessoas tenham a certeza da salvação eterna.

Mas Jesus dá esta certeza. Se ele morreu na cruz em meu lugar, se o seu sangue me purifica de todos os meus pecados, e se agora Deus me vê justificado em Cristo, e Cristo tem pleno acesso ao céu, é assim mesmo que Deus me vê: com zero pecados. Que culpa um juiz poderia atribuir a alguém que já cumpriu a pena? Nenhuma.

Esse Jesus que salva completamente não interessa aos fariseus, e eles planejam matá-lo. Nos próximos 3 minutos veremos a atuação discreta de Jesus, muito diferente do perfil reacionário e revolucionário que alguns tentam atribuir a ele.

terça-feira, 26 de abril de 2016

O sábado

Leitura: Mateus 12:1-8; Marcos 2:23-28; Lucas 6:1-5

Nos últimos 3 minutos vimos o amoroso convite do Salvador para irmos a ele, não a uma religião. A palavra "religião" vem de "religar" ou "reconectar", considerando que o homem perdeu a conexão com Deus. Porém é Deus quem faz essa reconexão, não o homem.

Quando o homem tenta se reconectar com Deus ele parte do princípio de que é capaz de fazer isso seguindo uma lista de regras. O resultado? Suas regras acabam sendo mais para prejudicar o ser humano do que para ajudá-lo. Suas regras viram um sacrifício que joga para escanteio qualquer sentimento de misericórdia. Foi o que os judeus fizeram com o sábado, o dia que era para servir de descanso na lei dada a Moisés.

Como estavam com fome, ao atravessarem um campo de cereais os discípulos de Jesus colheram a colher espigas, esfregá-las com as mãos e comer os grãos. Nada de estranho aí. Você também come aveia, que é um grão cru esmagado ou moído.

Segundo a lei dada no Antigo Testamento aquilo não era roubo, pois era permitido que um viajante se alimentasse das plantações alheias, desde que não usasse uma foice. Deus pensava no bem-estar dos viajantes numa época quando não havia lanchonetes nas estradas. O problema para os fariseus foi os discípulos terem feito isso no sábado, e os fariseus consideraram aquilo trabalho.

As intenções de Deus são para o bem-estar do ser humano, não para o seu sofrimento. A história do cristianismo está cheia de casos de auto-flagelo, pessoas que causam sofrimentos a si mesmas, chicoteando o próprio corpo, subindo escadarias de joelhos ou até se deixando pregar numa cruz achando que seu próprio sofrimento serve para pagar por seus pecados. Mas como pagar por algo que já foi pago há 2 mil anos?

Talvez você pergunte: E o jejum? Vou dizer o que é o jejum o a abstenção de alguma coisa. Você se lembra daquela vez em que ficou tão apaixonado por alguém que até se esquecia de almoçar e jantar? É desse jejum que a Bíblia fala, de você ficar tão apaixonado por Deus que as coisas perdem sua importância.

Jesus mostra aos fariseus que Deus não quer sacrifícios, Deus quer misericórdia. Lembra a eles que Davi e seus homens, quando tiveram fome, comeram os pães que ficavam no templo, que só os sacerdotes podiam comer. É claro que se na época Davi tivesse sido respeitado como rei e não precisasse viver no exílio, não precisaria ter feito aquilo. E o que temos aqui?

O Rei de reis, o Sumo Sacerdote, aquele que é maior que o templo de Jerusalém, aquele que é Senhor do sábado, rejeitado por sua nação e, principalmente, pelos religiosos de sua época. Se Jesus tivesse sido recebido não precisariam fazer aquilo. Ao deixar de lado a misericórdia e valorizar o ritualismo a religião acaba deixando Jesus de fora.

E para dar mais uma prova de quem ele realmente era, nos próximos 3 minutos Jesus irá exercer misericórdia no dia que ele mesmo tinha criado: o sábado.

Fonte: texto de Mario Persona | http://www.3minutos.net/2008/09/39-o-sbado.html

sexta-feira, 15 de abril de 2016

O cristão pode arriscar a vida praticando esportes radicais?

"Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus" (Mt 4:5-7).



Existe uma diferença entre arriscar a vida e desperdiçar a vida. O cristão quando se converte já passa a correr risco de vida em vários aspectos. Se ele morar em um país muçulmano esse risco é real. Frequentemente vemos notícias de condenações à morte e chacinas de cristãos em países da África e do Oriente.

Mas o cristão, mesmo em países ocidentais normalmente considerados "cristãos", também corre o risco de perder o emprego, parentes, amigos, enfim, a vida que tinha antes. Todos os que se converteram já experimentaram o quanto custa seguir a Cristo até mesmo entre aqueles que são meros religiosos, mas que repudiam qualquer referência ou reverência à Palavra de Deus.

Por outro lado, aquilo que costumamos chamar de "arriscar a vida" ou de "esportes radicais" pode ser, aos olhos de Deus, simplesmente uma forma de se desperdiçar a vida. Se um cristão quer realmente viver uma vida radical, com muita adrenalina e constantemente escapando por um triz do perigo, que vá pregar o evangelho no Afeganistão ou em países onde isso é punido com prisão ou morte. Ele colocará sua vida em risco, correrá risco de morrer, mas não estará desperdiçando sua vida.

Porém o cristão que se engaja em algum esporte que represente um alto grau de risco para sua vida ou saúde está desperdiçando sua vida. É claro que muitos também cometem um tal desperdício sem correrem qualquer risco, simplesmente por levarem a mesma vida que sempre levaram quando incrédulos. Em ambos os casos cristãos assim terão a alma salva, porém a vida perdida ou desperdiçada.

Algumas atividades e esportes radicais colocam a vida da pessoa em risco sem uma razão importante, o que pode se configurar como tentar a Deus. Como eu poderia entrar em uma atividade de risco e orar a Deus por proteção sabendo que aquilo é desnecessário e poderei morrer se algo der errado? Entendo que entrar deliberadamente numa atividade de alto risco é o mesmo que tentar a Deus. Quando o diabo levou o Senhor ao pináculo do templo e sugeriu que pulasse dali na confiança de que Deus iria protegê-lo, sua resposta foi: "Não tentarás o Senhor teu Deus" (Mt 4:6-7).

Alguns versículos da Palavra de Deus podem lançar mais luz sobre as razões disso (para os salvos, evidentemente):

"Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus" (1 Co 6:19-20).

"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim" (Gl 2:20).

"Eu sei, Senhor, que a vida do homem não lhe pertence; não compete ao homem dirigir os seus passos" (Jr 10:23).

"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus" (Rm 12:1-2).

Fonte: parte do texto de Mario Persona, leia o texto completo no link | http://www.respondi.com.br/2013/09/o-cristao-pode-arriscar-vida-praticando.html

terça-feira, 12 de abril de 2016

Vinde a mim

Leitura: Mateus 11:28-30

Nos últimos 3 minutos vimos Jesus dar graças ao Pai por revelar essas coisas aos pequeninos, não aos sábios. Revelar o que? Ele e todas as coisas que lhe dizem respeito.

Em Apocalipse diz que o testemunho de Jesus é o espírito da profecia. No evangelho de Lucas, após sua ressurreição, ele encontra dois discípulos e mostra a eles tudo o que estava escrito no Antigo Testamento a seu respeito. Jesus é o centro de todas as coisas, é o começo, o meio e o fim.

Por isso agora ele diz: "Vinde a mim". Isso mesmo, ele nos convida para irmos a ele, não a uma religião ou organização. Quem vai a Jesus recebe o perdão de seus pecados e a salvação. Quem vai a uma religião não pode receber coisa alguma, porque Deus não deu ao homem uma religião como meio de salvação. Ele deu o seu próprio Filho.

O convite de Jesus é para os que estão cansados e sobrecarregados. Portanto se você acha sua vida ótima; se você não sente qualquer culpa por seus pecados; se não se dá conta de que a morte é um fato do qual não pode escapar, o convite não é para você. O convite é para os cansados e sobrecarregados. Afinal, como você vai se interessar pelo Salvador se ainda nem se achou perdido?

Ele continua convidando você a tomar o jugo dele e a aprender dele. O que quer dizer isso? Submissão à sua vontade para controlar sua vida e o reconhecimento de que precisamos aprender dele, que é manso e humilde de coração. Tudo isso está em claro contraste com os fariseus e sua religião de ameaças e soberba. O verdadeiro Mestre é manso e humilde.

O jugo de Jesus é suave, o fardo de Jesus é leve, ao contrário do jugo e do fardo que a religião coloca sobre as pessoas. Faça isso, faça aquilo, faça aquilo outro e, talvez, quem sabe, você consiga chegar lá. A religião faz você acreditar que é por seu esforço que consegue a salvação. Jesus mostra que o esforço é só dele.

Ele não oferece uma vida boa e livre de preocupações, porque não existe tal coisa enquanto você estiver em um mundo arruinado pelo pecado. Mas ele oferece perdão, salvação e descanso para sua alma. O pior fardo ele já carregou na cruz, quando substituiu você na condenação por causa dos seus pecados. O que precisava ser feito ele já fez. A você resta apenas uma coisa: aceitar o convite. Que tal fazer isso agora?

Fonte: texto de Mario Persona | http://www.3minutos.net/2008/09/38-vinde-mim.html

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Os pequeninos

Leitura: Mateus 11:25-27; Lucas 10:21, 22

Nos últimos 3 minutos vimos por que a sabedoria é justificada por seus filhos. Outras versões trazem "a sabedoria é comprovada pelas obras que a acompanham". Se as obras de alguém que crê em Jesus forem obras de Deus, elas irão glorificar a Deus, não ao homem.

Jesus dá graças ao Pai por revelar essas coisas aos pequeninos e não aos sábios e entendidos. Paulo fala disso em 1 Coríntios, quando diz que Deus escolheu as pessoas fracas, loucas e insignificantes para confundir as poderosas, sábias e importantes. Por que? Para quem ninguém possa se gabar diante de Deus.

Oras, se eu entender as coisas de Deus graças à minha capacidade intelectual, então posso me gloriar de ter conseguido isso com meus esforços. Mas se entender apenas por revelação divina, de quê vou me gloriar?

Assim como a salvação é de graça e independe de meus esforços, o entendimento da Palavra de Deus segue a mesma regra. Se você se considera incapaz de entender as coisas de Deus, está no caminho certo. É para gente assim que ele revela a sua Palavra.

Jesus diz que ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece plenamente o Pai a não ser aquele a quem o Filho quiser revelar. Portanto é também impossível conhecer a Deus de modo próprio. Deus é tão grande que só ele pode entender a si mesmo. Mas Jesus pode revelar o Pai a quem ele quiser.

"Aquele que conhece o Filho, conhece o Pai", foi o que Jesus disse no evangelho de João 14:7: "Se vocês me conhecessem, também conheceriam meu Pai". Porém, se diz que só o Filho conhece o Pai e este pode ser revelado a quem o Filho quiser, diz também que só o Pai conhece o Filho, mas nada diz do Pai revelar o Filho.

Há coisas que jamais iremos compreender, e a encarnação é uma delas: como Deus, imenso como é, poderia se tornar homem? Não há explicação que caiba em nossa cabeça. Quando andou aqui Jesus deu breves lampejos da divindade escondida naquele corpo frágil, ao falar como Deus, e não como um homem comum.

"Antes que Abraão fosse, eu sou", disse ele uma vez. "Jerusalém, Jerusalém, quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos", disse ele na primeira pessoa em outra ocasião. Ele já existia bem antes de nascer aqui.

É desse Jesus que estou falando. Tão sublime, tão elevado, tão magnífico, e mesmo assim tão acessível a ponto de dizer: "Vinde a mim". É o que você vai ver os próximos 3 minutos.

Fonte: texto de Mario Persona | http://www.3minutos.net/2008/09/37-os-pequeninos.html

sábado, 2 de abril de 2016

Os filhos da sabedoria

Mateus 11:19-24
Lucas 7:35, 10:13-15

Nos últimos 3 minutos vimos pessoas agindo como crianças mimadas. Não existe argumento para quem deliberadamente deseja duvidar de Jesus. Por isso ele diz: "A sabedoria é justificada por seus filhos". Como entender isso?

Primeiro é preciso entender que Jesus é a Sabedoria. Em 1a. Coríntios diz que ele foi feito sabedoria para os que crêem. No livro de Provérbios a sabedoria é personificada. Mas, afinal, por que a sabedoria é justificada pelos seus filhos?

Só Deus tem a sabedoria absoluta, ninguém mais. Quando eu me justifico, isto é, reputo a mim mesmo por justo, faço isso adotando um padrão de justiça. Minhas idéias, meu raciocínio, minha cultura, tudo isso faz parte do padrão de certo e errado que eu crio para mim.

O problema é que esse padrão é mutante. As coisas que hoje considero certas, não são as mesmas de dez anos atrás, e provavelmente serão diferentes de minha opinião daqui a dez anos. Você considera antiquadas as idéias de seus pais e avós, mas se esquece que seus filhos e netos pensarão o mesmo de você.

Portanto, quando eu adoto como justo o meu padrão, excluo o padrão divino. Quando adoto por certa a minha opinião, excluo a opinião divina. Quando a minha sabedoria é a referência, automaticamente jogo para escanteio a sabedoria divina. Acabo agindo como filho ou resultado de minha própria sabedoria.

Como conseqüência, se justo é o que eu sou, então Deus é injusto, porque o meu padrão necessariamente é diferente do dele. Mas se creio em Jesus, se nasci de novo como filho de Deus, justifico a Deus. Tenho a ele como justo. A sabedoria é assim justificada por seus filhos.

Agora pense no que disse Paulo aos Filipenses: "Em Jesus estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência". Ao crer em Jesus como seu Salvador o Espírito Santo de Deus vem habitar em você. Todos os tesouros da sabedoria e da ciência de Deus que estão em Cristo ficam disponíveis para você. Sabendo disso, você teria coragem de confiar em sua própria sabedoria, em seguir o padrão criado por sua razão?

O paradoxo disso é que não são os sábios segundo os padrões humanos que entendem isso. São os pequeninos que veremos nos próximos 3 minutos.

2022 será o ano da tua vitória!

Caro cristão, se alguém te disser: "2022 será o ano da tua vitória!" Responda: Estás atrasadíssimo, o ano da vitória do cristão fo...