Leitura: Mateus
11:25-27; Lucas 10:21, 22
Nos últimos 3 minutos
vimos por que a sabedoria é justificada por seus filhos. Outras
versões trazem "a sabedoria é comprovada pelas obras que a
acompanham". Se as obras de alguém que crê em Jesus forem
obras de Deus, elas irão glorificar a Deus, não ao homem.
Jesus dá graças ao
Pai por revelar essas coisas aos pequeninos e não aos sábios e
entendidos. Paulo fala disso em 1 Coríntios, quando diz que Deus
escolheu as pessoas fracas, loucas e insignificantes para confundir
as poderosas, sábias e importantes. Por que? Para quem ninguém
possa se gabar diante de Deus.
Oras, se eu entender as
coisas de Deus graças à minha capacidade intelectual, então posso
me gloriar de ter conseguido isso com meus esforços. Mas se
entender apenas por revelação divina, de quê vou me gloriar?
Assim como a salvação
é de graça e independe de meus esforços, o entendimento da Palavra
de Deus segue a mesma regra. Se você se considera incapaz de
entender as coisas de Deus, está no caminho certo. É para gente
assim que ele revela a sua Palavra.
Jesus diz que ninguém
conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece plenamente o Pai a
não ser aquele a quem o Filho quiser revelar. Portanto é também
impossível conhecer a Deus de modo próprio. Deus é tão grande
que só ele pode entender a si mesmo. Mas Jesus pode revelar o Pai
a quem ele quiser.
"Aquele que
conhece o Filho, conhece o Pai", foi o que Jesus disse no
evangelho de João 14:7: "Se vocês me conhecessem, também
conheceriam meu Pai". Porém, se diz que só o Filho conhece
o Pai e este pode ser revelado a quem o Filho quiser, diz também que
só o Pai conhece o Filho, mas nada diz do Pai revelar o Filho.
Há coisas que jamais
iremos compreender, e a encarnação é uma delas: como Deus, imenso
como é, poderia se tornar homem? Não há explicação que caiba em
nossa cabeça. Quando andou aqui Jesus deu breves lampejos da
divindade escondida naquele corpo frágil, ao falar como Deus, e não
como um homem comum.
"Antes que Abraão
fosse, eu sou", disse ele uma vez. "Jerusalém,
Jerusalém, quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos",
disse ele na primeira pessoa em outra ocasião. Ele já existia
bem antes de nascer aqui.
É desse Jesus que estou
falando. Tão sublime, tão elevado, tão magnífico, e mesmo assim
tão acessível a ponto de dizer: "Vinde a mim". É
o que você vai ver os próximos 3 minutos.