quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O avarento


A cidade de Marselha e seus arredores ao sul da França são bem conhecidos pelos seus belos jardins. No entanto, no passado aquela área carecia de recursos vitais de água, tornando-se um local seco e sombrio. Finalmente, pode trazer água da região do rio Durance por meio do canal que foi construído, que media 11 quilômetros.

Muito antes de isso acontecer, havia um homem chamado Guizón que viveu em Marselha. Sempre estava ocupado e parecia estar disposto a guardar dinheiro o tempo todo. Conseguindo através de árduo trabalho e de suas cuidadosas economias. Sua roupa era obviamente velha e desgastada. Sua alimentação era das mais simples e barata. Vivia sozinho, renunciando luxos e até mesmo o conforto da vida cotidiana.

Guizón era conhecido como um avarento. Embora certamente honesto em todas as suas relações e fiel no exercício de seus deveres, era desprezado por todos. Na rua, os jovens ao ver aquela figura pobremente vestida, gritavam: "Lá vai o velho magro!" Ele, no entanto, ignorava todas as provocações, seguindo o caminho. Por outro lado, sempre que alguém lhe dirigia a palavra, respondia de uma maneira gentil e paciente.

Com o tempo, suas costas foram se encurvando por causa do trabalho incessante. Seu cabelo ficou branco, e com mais de 80 anos, Guizón um dia morreu.

Nos documentos de seus bens descobriram que havia acumulado uma fortuna de ouro e prata. Entre os papéis encontraram seu testamento, que continha a seguinte mensagem:

"Uma vez fui pobre, e notei que a população de Marselha sofria grandemente por causa da falta de água. Como não tenho família, tenho dedicado a minha vida para guardar uma quantia suficiente de dinheiro para construir um aqueduto que poderá suprir de água a cidade de Marselha, onde até mesmo os mais pobres poderiam ter acesso à água."

Ele viveu desprezado e sem amigos. Encheu seus dias de solidão. Viveu e morreu e pode fornecer água para aqueles que o desprezavam e o maltrataram.

Houve outro homem no Oriente Médio que também foi desprezado, "Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens” (Isaías 53:3). Sua vida também foi cheia de pobreza voluntária. Ele não tinha nenhuma casa ou lugar para reclinar sua cabeça. "sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis." (2 Cor 8:9). Mas a odiosa vontade humana contra este homem manso e humilde foi tão grande que as pessoas passaram a clamar por sua morte: "Crucifica-o, crucifica-o" (Lucas 23:21). Não usando de seu poder, permitiu ser tratado como um criminoso, recebeu uma pena injusta e foi crucificado. Quando estava sofrendo na cruz, aqueles que o viram riram dele. Contudo, a Bíblia nos diz que Ele sofreu ali, não por seus pecados, pois não havia pecado nEle, mas pelos pecados de todos aqueles que nEle crêem. "Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." (Isaías 53:5).

O testamento de Guizón proveu água para todos os pobres da cidade de Marselha. O Senhor Jesus Cristo, através da Sua morte e ressurreição, tornou possível para todos nós poder tomar da água da vida eterna, crendo nEle.

A abnegação de alguém como Guizón nem se compara com o preço infinito que proveu o Senhor Jesus. A água da vida está fluindo hoje e podemos beber livremente "sem dinheiro e sem preço" (Isaías 55:1). "Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.” (João 7:37). "Aquele que crê em mim jamais terá sede" (João 6:35). “quem quiser, tome DE GRAÇA da água da vida.” (Apocalipse 22:17).

Dê-me somente o terrenal


Meu primeiro chefe, senhor Charter, era um astuto homem de negócios; apesar de ser muito respeitado na sua empresa, era temido por seus concorrentes por causa dos métodos que utilizava. Podia dizer muito sobre o seu sucesso como comerciante, mas não temia a Deus em seu tratamento com os outros, não tinha valores; pois usava toda a sua energia para seu próprio benefício econômico.

Eu era muito jovem quando conheci o Senhor Jesus Cristo como meu Salvador e em diversas ocasiões falava com as pessoas sobre o seu destino eterno e também distribuía panfletos. O senhor Charter por diversas vezes tentava me envergonhar, principalmente quando havia outros comerciantes presentes.

Numa manhã nos encontramos no elevador para ir para o trabalho e senti que deveria entregar um folheto do evangelho. Apenas olhei para ele sem interesse e ele me devolveu com um comentário que jamais esquecerei "você pode ter todo o celestial que quiser, mas para mim dê-me somente o terrenal.”.

Fiquei surpreso na maneira como uma pessoa pode estar tão cega a respeito de assuntos tão importantes como a vida e a morte; desde então, estou convencido de que milhões de pessoas também são enganados pelas coisas terrenas. Alguns não dizem da mesma maneira, em voz alta; alguns até dizem que querem ir para o céu após a morte. Realmente compreendem que a vida aqui não é para sempre e, obviamente, não querem ir para o inferno; mas, no momento, para eles, o terrenal é muito mais importante do que o celestial.

Alguns anos mais tarde, Deus falou forte com o senhor Charter, sua irmã morreu de repente, e algumas semanas depois seu irmão morreu de um ataque cardíaco; mas tudo isso não pareceu afetá-lo.

Na quarta-feira, como costumava fazer, o senhor Charter passou o dia em seu escritório. Se sentia bem e depois do jantar, ele e sua esposa saíram para se divertir. Mas ao voltar para casa, de madrugada, às 02:00, ele disse à sua esposa que se sentia doente; então chamaram um médico que diagnosticou "gripe"; mas no dia seguinte estava inconsciente e assim permaneceu até as 03:00 no domingo; em seguida, passou para a outra vida, deixando todo o terrenal que amava tanto. Pobre homem! Morreu como havia vivido: sem Deus e sem Cristo.

Esta história parece com o relato do Senhor Jesus em Lucas 12, sobre um homem que também tinha todos os seus tesouros na terra e planejava construir grandes celeiros para aumentar a sua riqueza; mas Deus lhe disse: “Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?"(Lucas 12:20).

Eu não poderia acusar o senhor Charter de ser negligente em seus negócios; mas na decisão mais importante da vida, provou ser um tolo. Mesmo se tivesse ganho todo o mundo, teria perdido sua alma, que é uma perda incalculável.

Você é culpado da mesma loucura? Talvez só esteja dando a sua alma imortal a oportunidade de adquirir as coisas deste mundo, que um dia você vai deixar? Deus advertiu que "aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo" (Hebreus 9:27).

Não espere mais para ir a Deus! Admita que você é um pecador e aceite o Salvador. Ele oferece um meio: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16).

Fonte: http://bibletruthpublishers.com/gospel-tract-dame-lo-terrenal/pd8013

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Nove dentre dez leprosos


“A caminho de Jerusalém... dez leprosos dirigiram-se a ele [a Jesus]. Ficaram a certa distância  e gritaram em alta voz: ‘Jesus, Mestre, tem piedade de nós!’ Ao vê-los, ele disse: ‘Vão mostrar-se aos sacerdotes’.” (Lc 17:11-14). A lepra era uma doença temida. Além da enfermidade, o leproso era discriminado e expulso do convívio social. Por isso estes “ficaram a certa distância”, ao invés de se aproximarem de Jesus.

A lepra é uma figura do pecado, por tirar a sensibilidade da pele fazendo com que o doente se machuque sem sentir dor. O pecado faz o mesmo e nos deixa insensíveis ao mal que nos corrói pouco a pouco, do mesmo modo como as infecções e a gangrena fazem com o corpo do leproso. O pecado também nos mantém “a certa distância” de Jesus.

Os dez leprosos pedem para serem curados, mas recebem instruções para se apresentarem aos sacerdotes. Todos obedecem, pois a Lei dada a Israel determinava que apenas os sacerdotes tinham autoridade para declarar um leproso curado de sua lepra e apto ao voltar ao convívio social. Se você ler o capítulo 14 de Levítico verá que a Lei exigia do leproso curado um complexo cerimonial.

No caminho os dez leprosos são curados, porém apenas um percebe que aquele que o curou é maior que os sacerdotes e toda a lei cerimonial do judaísmo. Ele não chega a ir até lá, mas “quando viu que estava curado, voltou, louvando a Deus em alta voz. Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Este era samaritano.” (Lc 17:14-16). Enquanto nove estão ocupados com o cerimonial, um está ocupado com Jesus, a verdadeira fonte da bênção, de quem ouve algo que os outros não puderam ouvir por estarem presos à religião: “Levante-se e vá; a sua fé o salvou.” (Lc 17:19).

É triste ver como nove dentre dez cristãos hoje estão mais ocupados com um cerimonialismo vazio do que com a Pessoa de Cristo. As únicas ordenanças dadas à igreja são o batismo, feito uma só vez, e a ceia do Senhor, celebrada a cada dia do Senhor (o Domingo). Tudo o mais -- como templos, sacerdotes, vestes rituais,  sacrifícios, incensos, promessas, instrumentos musicais, dízimos, peregrinações, etc. -- não passa de uma imitação barata do judaísmo. Ocupar-se com isso é ficar de costas para Cristo, aquele que deve ser nossa ocupação agora e eternamente.

2022 será o ano da tua vitória!

Caro cristão, se alguém te disser: "2022 será o ano da tua vitória!" Responda: Estás atrasadíssimo, o ano da vitória do cristão fo...