terça-feira, 12 de abril de 2016

Vinde a mim

Leitura: Mateus 11:28-30

Nos últimos 3 minutos vimos Jesus dar graças ao Pai por revelar essas coisas aos pequeninos, não aos sábios. Revelar o que? Ele e todas as coisas que lhe dizem respeito.

Em Apocalipse diz que o testemunho de Jesus é o espírito da profecia. No evangelho de Lucas, após sua ressurreição, ele encontra dois discípulos e mostra a eles tudo o que estava escrito no Antigo Testamento a seu respeito. Jesus é o centro de todas as coisas, é o começo, o meio e o fim.

Por isso agora ele diz: "Vinde a mim". Isso mesmo, ele nos convida para irmos a ele, não a uma religião ou organização. Quem vai a Jesus recebe o perdão de seus pecados e a salvação. Quem vai a uma religião não pode receber coisa alguma, porque Deus não deu ao homem uma religião como meio de salvação. Ele deu o seu próprio Filho.

O convite de Jesus é para os que estão cansados e sobrecarregados. Portanto se você acha sua vida ótima; se você não sente qualquer culpa por seus pecados; se não se dá conta de que a morte é um fato do qual não pode escapar, o convite não é para você. O convite é para os cansados e sobrecarregados. Afinal, como você vai se interessar pelo Salvador se ainda nem se achou perdido?

Ele continua convidando você a tomar o jugo dele e a aprender dele. O que quer dizer isso? Submissão à sua vontade para controlar sua vida e o reconhecimento de que precisamos aprender dele, que é manso e humilde de coração. Tudo isso está em claro contraste com os fariseus e sua religião de ameaças e soberba. O verdadeiro Mestre é manso e humilde.

O jugo de Jesus é suave, o fardo de Jesus é leve, ao contrário do jugo e do fardo que a religião coloca sobre as pessoas. Faça isso, faça aquilo, faça aquilo outro e, talvez, quem sabe, você consiga chegar lá. A religião faz você acreditar que é por seu esforço que consegue a salvação. Jesus mostra que o esforço é só dele.

Ele não oferece uma vida boa e livre de preocupações, porque não existe tal coisa enquanto você estiver em um mundo arruinado pelo pecado. Mas ele oferece perdão, salvação e descanso para sua alma. O pior fardo ele já carregou na cruz, quando substituiu você na condenação por causa dos seus pecados. O que precisava ser feito ele já fez. A você resta apenas uma coisa: aceitar o convite. Que tal fazer isso agora?

Fonte: texto de Mario Persona | http://www.3minutos.net/2008/09/38-vinde-mim.html

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Os pequeninos

Leitura: Mateus 11:25-27; Lucas 10:21, 22

Nos últimos 3 minutos vimos por que a sabedoria é justificada por seus filhos. Outras versões trazem "a sabedoria é comprovada pelas obras que a acompanham". Se as obras de alguém que crê em Jesus forem obras de Deus, elas irão glorificar a Deus, não ao homem.

Jesus dá graças ao Pai por revelar essas coisas aos pequeninos e não aos sábios e entendidos. Paulo fala disso em 1 Coríntios, quando diz que Deus escolheu as pessoas fracas, loucas e insignificantes para confundir as poderosas, sábias e importantes. Por que? Para quem ninguém possa se gabar diante de Deus.

Oras, se eu entender as coisas de Deus graças à minha capacidade intelectual, então posso me gloriar de ter conseguido isso com meus esforços. Mas se entender apenas por revelação divina, de quê vou me gloriar?

Assim como a salvação é de graça e independe de meus esforços, o entendimento da Palavra de Deus segue a mesma regra. Se você se considera incapaz de entender as coisas de Deus, está no caminho certo. É para gente assim que ele revela a sua Palavra.

Jesus diz que ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece plenamente o Pai a não ser aquele a quem o Filho quiser revelar. Portanto é também impossível conhecer a Deus de modo próprio. Deus é tão grande que só ele pode entender a si mesmo. Mas Jesus pode revelar o Pai a quem ele quiser.

"Aquele que conhece o Filho, conhece o Pai", foi o que Jesus disse no evangelho de João 14:7: "Se vocês me conhecessem, também conheceriam meu Pai". Porém, se diz que só o Filho conhece o Pai e este pode ser revelado a quem o Filho quiser, diz também que só o Pai conhece o Filho, mas nada diz do Pai revelar o Filho.

Há coisas que jamais iremos compreender, e a encarnação é uma delas: como Deus, imenso como é, poderia se tornar homem? Não há explicação que caiba em nossa cabeça. Quando andou aqui Jesus deu breves lampejos da divindade escondida naquele corpo frágil, ao falar como Deus, e não como um homem comum.

"Antes que Abraão fosse, eu sou", disse ele uma vez. "Jerusalém, Jerusalém, quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos", disse ele na primeira pessoa em outra ocasião. Ele já existia bem antes de nascer aqui.

É desse Jesus que estou falando. Tão sublime, tão elevado, tão magnífico, e mesmo assim tão acessível a ponto de dizer: "Vinde a mim". É o que você vai ver os próximos 3 minutos.

Fonte: texto de Mario Persona | http://www.3minutos.net/2008/09/37-os-pequeninos.html

sábado, 2 de abril de 2016

Os filhos da sabedoria

Mateus 11:19-24
Lucas 7:35, 10:13-15

Nos últimos 3 minutos vimos pessoas agindo como crianças mimadas. Não existe argumento para quem deliberadamente deseja duvidar de Jesus. Por isso ele diz: "A sabedoria é justificada por seus filhos". Como entender isso?

Primeiro é preciso entender que Jesus é a Sabedoria. Em 1a. Coríntios diz que ele foi feito sabedoria para os que crêem. No livro de Provérbios a sabedoria é personificada. Mas, afinal, por que a sabedoria é justificada pelos seus filhos?

Só Deus tem a sabedoria absoluta, ninguém mais. Quando eu me justifico, isto é, reputo a mim mesmo por justo, faço isso adotando um padrão de justiça. Minhas idéias, meu raciocínio, minha cultura, tudo isso faz parte do padrão de certo e errado que eu crio para mim.

O problema é que esse padrão é mutante. As coisas que hoje considero certas, não são as mesmas de dez anos atrás, e provavelmente serão diferentes de minha opinião daqui a dez anos. Você considera antiquadas as idéias de seus pais e avós, mas se esquece que seus filhos e netos pensarão o mesmo de você.

Portanto, quando eu adoto como justo o meu padrão, excluo o padrão divino. Quando adoto por certa a minha opinião, excluo a opinião divina. Quando a minha sabedoria é a referência, automaticamente jogo para escanteio a sabedoria divina. Acabo agindo como filho ou resultado de minha própria sabedoria.

Como conseqüência, se justo é o que eu sou, então Deus é injusto, porque o meu padrão necessariamente é diferente do dele. Mas se creio em Jesus, se nasci de novo como filho de Deus, justifico a Deus. Tenho a ele como justo. A sabedoria é assim justificada por seus filhos.

Agora pense no que disse Paulo aos Filipenses: "Em Jesus estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência". Ao crer em Jesus como seu Salvador o Espírito Santo de Deus vem habitar em você. Todos os tesouros da sabedoria e da ciência de Deus que estão em Cristo ficam disponíveis para você. Sabendo disso, você teria coragem de confiar em sua própria sabedoria, em seguir o padrão criado por sua razão?

O paradoxo disso é que não são os sábios segundo os padrões humanos que entendem isso. São os pequeninos que veremos nos próximos 3 minutos.

sábado, 12 de março de 2016

Crianças mimadas

Leitura: Mateus 11:7-18; Lucas 7:24-33

Nos últimos 3 minutos Jesus terminou seu recado a João Batista, dizendo: "Feliz é aquele que não se escandaliza por minha causa". João tinha dúvidas a respeito de Jesus, mas não duvidava de Jesus. Por isso perguntou a ele, e não a outro. Você tem dúvidas a respeito dele, ou duvida dele?

Jesus não reage com indignação às dúvidas de João, não o repreende por isso e nem tenta dar o troco falando de seus defeitos. Ao contrário, ele se volta para a multidão e fala bem de João.

João tinha sido o precursor do Messias, uma espécie de mestre de cerimônia, aquele que apresenta a atração principal e depois abandona o palco e os holofotes.

Os profetas do Antigo Testamento tinham profetizado até João. Tinham profetizado da vinda de João e de seu anúncio do Messias. Portanto, no momento em que João subiu ao palco e ligou seu microfone, os judeus deviam saber que o Messias tinha chegado e aguardava nos bastidores.

Mas assim como não deram ouvidos a João, os judeus não dariam ouvidos a Jesus. Por isso Jesus lhes diz: "Quem tem ouvidos ouça!". João tinha vindo no espírito e poder de Elias, um profeta do Antigo Testamento que também vivia no deserto e se vestia igual a João. Aceitar o testemunho de João era o mesmo que reconhecer o Messias. Rejeitar seu testemunho era o mesmo que rejeitar o Messias e o seu reino.

Nunca ninguém teve uma posição tão importante quanto João Batista. Mas agora até o mais insignificante cidadão do reino dos céus desfrutava de uma posição e um privilégio maior do que o dele. Não apenas como arauto do Messias, mas participando da nova ordem de coisas que Jesus estava inaugurando. O rei de um reino que era dos céus estava agora na terra.

E como as pessoas reagiam a isso? Uns queriam tomar esse reino de assalto para acabar com ele. Outros estavam dispostos a fazer o possível e o impossível para participar dele.

Jesus diz que os judeus estavam reagindo como crianças mimadas e indiferentes. O som de uma música alegre não era suficiente para motivá-las a dançar. E uma história triste não tinha qualquer efeito sobre suas emoções.

João tinha vindo como um homem regrado, ascético, que comia gafanhotos e se abstinha até de tomar vinho, e eles o acusavam de ser possesso de demônio. Jesus vivia como um homem comum, comendo e bebendo, e eles o acusavam de comilão e beberrão. Como satisfazer gente assim? Não tem como.

Mas Jesus diz que a sabedoria é justificada por seus filhos. O que ele quis dizer? Você vai saber nos próximos 3 minutos.

terça-feira, 1 de março de 2016

Dúvidas

Leitura: Mateus 11:1-6; Lucas 7:18-23

Nos últimos 3 minutos vimos os apóstolos serem enviados a uma missão específica e compreendemos o caráter judaico de muitas passagens dos evangelhos, um período de transição antes da formação da igreja em Atos 2.

Agora encontramos João Batista na prisão, e ele está inquieto. Tem dúvidas a respeito de Jesus. Afinal, João tinha recebido de Deus a missão de anunciar a chegada do Messias, o Rei de Israel, aquele que libertaria o povo de seus inimigos e inauguraria uma nova era de paz e prosperidade. Ao invés disso, ali estava João, jogado num cárcere e prestes a ser decapitado.

Jesus manda avisá-lo de que ele era realmente o Messias esperado, e suas credenciais o qualificavam para isso. No Antigo Testamento os profetas diziam que o Messias seria capaz de curar cegos, aleijados, leprosos e surdos. Só não falava de ressuscitar os mortos, portanto Jesus foi além das expectativas. A questão era que o tempo de colocar a casa em ordem ainda não havia chegado, daí a dúvida de João. Era apenas uma questão de tempo.

Acontece conosco, quando vemos que as circunstâncias parecem não mudarem após nossa conversão. Às vezes elas ficam até piores. Isso é como uma viagem. Você passa horas e dias viajando para visitar uma pessoa querida, e acha isso maçante. É só quando você chega ao fim que os meios acabam perdendo sua importância.

Mas mesmo enquanto viaja você já está a caminho, com a passagem comprada e seu destino determinado. A questão já não é "se", mas "quando" irá chegar. Ao crer em Jesus você é salvo, pois sua passagem foi paga na cruz. Você já embarcou e está vendo o mundo passar pela janelinha. Mesmo assim podem surgir dúvidas, como aconteceu com João.

Não é errado ter dúvidas e inquietações quando elas são colocadas diante da pessoa certa. João pediu a seus discípulos que levassem suas dúvidas a Jesus. Jó gastou todo o seu estoque de pontos de interrogação ao cobrar de Deus a razão da sua desgraça. Mas no final Jó se deu por satisfeito, mesmo sem ter uma resposta clara da razão de seu infortúnio. Geralmente é assim que Deus trata conosco.

Jesus sabe o que é ter dúvidas, ter inquietações. É dele a pergunta "Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?". Viu? Ele sabe o que é ser humano.

Mas neste exato momento pode ter certeza de que João Batista já não tem qualquer dúvida. Valeu a pena ter esperado, e é dele que Jesus continua falando no trecho que vamos ver nos próximos 3 minutos.

Fonte: texto de Mario Persona | http://www.3minutos.net/2008/09/34-dvidas.html

2022 será o ano da tua vitória!

Caro cristão, se alguém te disser: "2022 será o ano da tua vitória!" Responda: Estás atrasadíssimo, o ano da vitória do cristão fo...