Leitura:
Mateus 1:1-16
Qual
judeu, de sã consciência, incluiria na genealogia de Jesus duas
prostitutas? Mateus fez isso no primeiro capítulo de seu evangelho.
Tamar e Raabe eram prostitutas.
E
tem mais, tem Jeconias, um rei amaldiçoado pelo profeta Jeremias;
tem Rute, uma moabita, povo inimigo de Israel; tem o rei Salomão,
que teve mil mulheres, grande parte delas de povos inimigos, e
mergulhou na mesma idolatria desses povos. Quem foi Salomão? Era
filho de Bate-Seba, a mulher com quem Davi cometeu adultério e cujo
marido mandou para a morte. O interessante é que o nome dela não
aparece na genealogia, mas sim o de seu marido traído!
E
se você analisar a vida de cada um da lista de ancestrais de Jesus
vai chegar à conclusão de que não salva um. Ou então vai perceber
que Deus queria mandar um recado; queria dizer que eram justamente
pecadores assim que Ele ia salvar.
A
chave para entender isso está no que o anjo disse a José em um
sonho, depois que ele descobriu que sua noiva, Maria, estava grávida
e o filho não era dele.
O
anjo disse: Ela dará à luz um filho e você o chamará de Jesus,
porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Aquele
Ser que a virgem trazia no ventre tinha sido gerado pelo Espírito
Santo e seria chamado de "Deus conosco". Deus estava a
ponto de experimentar o que era nascer, viver e morrer como homem.
Deus estava a ponto de sentir na própria pele o que eu e você
sentimos. Quer maior empatia do que isso?
Ah,
eu quase me esqueci. Mateus, o autor do evangelho, era um judeu
traidor da pátria. Ele coletava impostos para César, o invasor
romano. Seria algo como um judeu trabalhando para Hitler durante a
segunda guerra.
Sabe
de uma coisa. Essa história é tão incrível que só pode ser
verdade. Eu creio nela e eu creio nEle, em Jesus, o Salvador. Eu
preciso crer, eu sou tão pecador quanto Mateus e essa gente toda. E
você?
Fonte:
texto de Mário Persona |
http://www.3minutos.net/2008/06/s-pode-ser-verdade.html